Eis o tempo de veludo
Nas capas do entrudo,
A simetria acústica
De uma prece rústica,
A conversa robusta
Que, noturna, assusta
Quem cimenta, agreste,
A revolta que veste
A floresta que nos vibra
Com a raiva da fibra
Com o rasgão da saliva
E o sabre que nos cativa
Em celas de penúria,
Em suadelas de fúria
Para que o sarro da vida
Evapore a crua ferida
E a todos nos enfeite
Com o ciúme do deleite.❞R Cresppo ☧
Bellaria, 25 de Junho de 2015. 11:42:09
por O Abre Aspas
Nenhum comentário:
Postar um comentário