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sexta-feira, 24 de julho de 2015

Instinto de Me Ler

Seguindo o instinto de me ler,
Salto páginas de saber,
Arraso a escravatura da ignorância
E penetro, fundo, nessa distância
Que, em debates de riso,
Me proclama a falta de siso
O argumento de não o ter,
A ciência de nada ver
Entre a vida que se vive
E a lauda nadatória que sobrevive
À bancura do talvez
E à migração da palidez
Que se enraíza no hálito fugaz
Da palavra que nada faz
À solidão desta paz
Que me rói os conceitos do sebo
E os preceitos que concebo
À fertilidade da consciência
Para resumir esta impertinência
De nada sentir
Quando me sento a sorrir
Entre o coice que emudece
E a memória que se esquece.
Seguindo o instinto de me ler
Escrevo com a faca do prazer.❞R Cresppo ☧


Bellaria, 11 de Julho de 2015. 18:21:36


por O Abre Aspas

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